Seguimos caminhando pela Rue de Rivoli até o Hôtel de Ville. Nessa altura não agüentávamos mais o frio e tivemos que torrar uns euros pra comprar casacos... O Hôtel de Ville é a prefeitura da cidade e abriga a câmara municipal. O edifício de fachada renascentista que hoje se vê é uma reconstrução do edifício original de 1628, pois este foi quase completamente destruído na revolta da Comuna de Paris, durante a Guerra franco—prussiana em 1870. Continuamos a caminhada até o Centre Georges Pompidou.
sábado, 29 de agosto de 2009
Segundo dia em Paris: 1ª Parte – Place des Voges
Seguimos caminhando pela Rue de Rivoli até o Hôtel de Ville. Nessa altura não agüentávamos mais o frio e tivemos que torrar uns euros pra comprar casacos... O Hôtel de Ville é a prefeitura da cidade e abriga a câmara municipal. O edifício de fachada renascentista que hoje se vê é uma reconstrução do edifício original de 1628, pois este foi quase completamente destruído na revolta da Comuna de Paris, durante a Guerra franco—prussiana em 1870. Continuamos a caminhada até o Centre Georges Pompidou.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Primeiro dia em Paris - Parte 3 - Museé d'Orsay
O Musée d'Orsay está instalado no prédio de uma antiga estação de trem, de 1900. O projeto de reforma para o museu foi finalizado em 1986. O prédio tem 188 metros de comprimento e 16.000 m2 de galerias, portanto preparasse para andar. Falando em andar, eu estava usando havainas e não foi muito boa idéia. Primeiro porque machuca os pés e depois porque passei uma certa vergonha na fila do museu, onde estavam todos muito bem vestidos - japoneses mega-fashion que ficavam olhando para os meus pés descalços (na época não era moda usar havaianas).
A volta 'pra casa' foi pela margem do rio Sena, passando em baixo das belas pontes que o cruzam. Talvez tenha sido o único momento da viagem até então, onde eu tenha me sentido inseguro, por conta de alguns tipos estranhos (ao mesmo tempo em que víamos gente fazendo cooper naquele fim de tarde). Bom, paulistano noiado fica esperto em qualquer lugar. Mas ninguém chegou nem perto, e a margem do rio era incrivelmente limpa.
Nós ainda tivemos pique, depois de tudo isso, de ir até a Torre Eiffel naquela noite! Pegamos um metrozão até lá e saímos em uma estação próxima. Lembro-me de sairmos da estação e perguntarmos a alguém: "onde fica a torre?" A pessoa nem respondeu, só apontou para cima! Estávamos praticamente embaixo dela! A visão foi arrepiante... Passamos um tempo sentados no gramado, na companhia de centenas de outros turistas, todos voltados para a torre e comemorando com vinho e champagne....comemorando o simples fato daquilo, e daquele momento, realmente existir. Quando 'ligaram' o Efeito Glittering de iluminação da torre, ouviu-se um coletivo suspiro. Eu pude ver as 20.000 lâmpadas brilhando refletidas nos olhos umedecidos da minha mulher. Inesquecível. (veja aqui um vídeo do glittering da torre).
Enfim, tudo isso para o primeiro dia.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Primeiro dia em Paris! Parte 2 – Luxembourg
A igreja de Saint-Sulpice fica a algumas quadras dali. Nossa passagem por essa gigantesca igreja foi um daqueles momentos indescritíveis que só acontecem em uma viagem dessas. O motivo era que havia um ensaio do famoso órgão da igreja, fabricado em 1862. O som dos 101 tubos do instrumento preenchia cada centímetro da nave da igreja, e preenchia também todos os recantos da minha mente, não deixando espaço para nada além da emoção que eu sentia. A igreja, que foi construída entre 1646 e 1732, tem 113 metros de comprimento por 58 metros de largura e é repleta de curiosidades. A mais notável entre elas é que no livro "Código da Vinci", Dan Brown afirma que o meridiano da cidade ("Rose-Line") passa por dentro da igreja e é marcado no chão por uma linha de metal. Há, no momento, um aviso aos turistas alegando que a linha que lá existe não tem nada a ver com o meridiano da cidade, que na verdade passa a 100 metros dali. A marcação no piso da nave é parte de um sistema científico feito para se medir datas cristãs como a Páscoa. O filme do Código da Vinci não pode ser filmado dentro da igreja, portanto os produtores tiveram que recriar o local em computador e cenários.
domingo, 23 de agosto de 2009
Primeiro dia em Paris! Parte 1 – Ile de La Cité
Acordar no dia seguinte à chegada e ver que o céu estava azul foi demais, considerando toda a chuva da véspera. Então começamos a perceber o quanto essa cidade é linda.
Nosso próximo destino foi a Sainte-Chapelle, e tivemos que enfrentar uma razoável fila para ingressar no Palácio da Justiça, onde fica a capela. Na verdade são duas capelas, construídas uma sobre a outra. A capela superior foi construída para abrigar importantes relíquias e foi consagrada em 1248. O pequeno, porém alto recinto é ‘encharcado’ pela luz dos vitrais que ocupam todas as paredes, em mais de 1.000 cenas bíblicas. Vale a pena conhecer. Na verdade é imprescindível.
A foto acima mostra a Sainte-Chapelle à esquerda e o Palácio da Justiça à direita.
O interior da Sainte-Chapelle
Faz parte do complexo do Palácio da Justiça a Conciergerie, um edifício com uma longa história, que foi usado como palácio real e como prisão. É também um ótimo exemplo da arquitetura gótica de Paris. Nós não entramos, mas a visão de seus altos muros e torreões foi suficiente para dar uma boa idéia de como podia ser Paris na Idade Média.
Próxima parada: Jardins de Luxemburgo.