Visitar o Vale do Loire foi uma experiência daquelas que chegam a doer de lembrar. Dói mesmo, uma dor de nostalgia. Dá saudades como se fosse de uma pessoa querida que não vemos há muito tempo e que sabemos que está lá, linda e disponível, esperando em nos receber novamente. Dói saber que vi tão pouco, e que há ainda dezenas de castelos a desvendar, histórias a conhecer. A França é assim: um vício.
Chenonceau foi o ponto alto de um dia inesquecível. O lugar é simplesmente magnífico: após estacionar o carro, atravessamos uma alameda de belos plátanos até termos à vista a Torre Marques, uma torre medieval circular que faz parte da antiga propriedade da família Marques, os primeiros moradores do local nos idos de mil, duzentos e bolinha.
Chenonceau foi o ponto alto de um dia inesquecível. O lugar é simplesmente magnífico: após estacionar o carro, atravessamos uma alameda de belos plátanos até termos à vista a Torre Marques, uma torre medieval circular que faz parte da antiga propriedade da família Marques, os primeiros moradores do local nos idos de mil, duzentos e bolinha.
O acesso continua entre os jardins assentados sobre plataformas e separados por fossos formados pelas águas do Rio Cher. O château propriamente dito estava então à nossa frente: uma bela construção renascentista, com inúmeros torreões e telhados de ardósia, que se projeta sobre o rio exatamente como uma ponte.
Antes de entrarmos, queríamos tirar fotos do cenário todo.
Começamos pelo jardim de Diane de Poitiers, a amante que ganhou o château de presente do rei Henrique II, e que foi responsável por muitas benfeitorias no local.
Sua obviamente-rival, Catarina de Médici, esposa do rei Henrique II, foi a responsável pelo outro jardim, oposto ao primeiro e de onde se tem belas vistas da construção.
Começamos pelo jardim de Diane de Poitiers, a amante que ganhou o château de presente do rei Henrique II, e que foi responsável por muitas benfeitorias no local.
Sua obviamente-rival, Catarina de Médici, esposa do rei Henrique II, foi a responsável pelo outro jardim, oposto ao primeiro e de onde se tem belas vistas da construção.
Descendo um pouco à margem do rio, pudemos tirar aquela foto romântica do castelo, refletido no suave movimento das águas que passam entre as suas arcadas. Quantas milhares de vezes essa foto deve ter sido tirada!
Alias, se quiser tirar fotos aéreas dos castelos é só falar com esses caras (link). Eles podem levar você e sua esposa por apenas 398 Euros. Deve valer a pena (!)
E como diriam os comerciais da Polishop: "E ainda, não acabou!!!
Chegamos de volta em Amboise a tempo de passear um pouco...
Não deixe de visitar o site oficial de Chenonceau. O tour virtual do site é ótimo.
Visite também este blog, com muitas informações e fotos adicionais de Chenonceau e muitos outros castelos do Vale do Loire.
A visita aos interiores do château foi certamente interessante: os ambientes estão decorados com móveis de época e imensas tapeçarias. Lembro-me particularmente do hall principal, com seu teto de abóbadas de arestas, da pequena capela e da ainda equipada cozinha. A Galeria, como é chamada a ala de 60 metros de extensão que atravessa o rio, foi construída por Catarina de Médici sobre a ponte erguida por Diane de Poitiers. Em um de seus pavimentos havia uma exposição do artista plástico Pierre Yves Tremóis, cujos refinados desenhos e esculturas libidinosas devem ter assustado as 50 beatas italianas que visitavam o local naquele dia. Nos divertimos muito com a cena (que não presenciamos) e deixamos Chenonceau rindo a toa.
O presente de última hora foi esta foto (abaixo)...
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Chegamos de volta em Amboise a tempo de passear um pouco...
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